sigo a estrada
num dia meio azul
por sendas tranquilas
o verde me leva
árvores nuas
a me acompanhar
caminho de sombras arteriais
imortais elevações
me aguardam
no fim de uma curva
portal de ramos perdidos
e folhas esquecidas
o dia que não é meu
mas me pertence
ocultas dores
incontáveis amores
mil sentimentos
conduzem
meus passos cegos
libertam
meus pensamentos
em todos os caminhos
por onde passei
12/12/2009 - 14h25min
[Este belo poema será incluído no livro VERSOS CAÓTICOS]
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