01 março 2010
Os Caminhos do Mundo
o silêncio absurdo dos momentos
que passamos num inverno
são como horas e dias semestrais
em montanhas de gelo eterno
perpétuo domiciliado no arrependimento
e preso aos grilhões da apatia social
imantava-se à superfície de seu quarto
emanando negativa energia auroreal
não sobraram mais que duas fatias
e uma centelha de humildade
o resto é cinza sobre flores úmidas
com seis grãos de verdade:
a violência me revolta;
a fome entristece-me;
o imoral causa-me repúgnio;
o egoísmo traz altivez;
a vaidade ensoberbece(-me);
a tirania oprime a liberdade.
14 e 17/jul/1999
____________________________________
Não há qualquer coisa debaixo do Sol
e nada que seja oculto à Lua Branca.
Os mistérios serão revelados
os segredos serão traduzidos
e o póstumo enigma desvendado.
Tudo será conhecido
e o homem obterá as respostas,
satisfazendo sua alma
sedenta de conhecimento
e faminta de entendimento elevado.
Pois não há limites para o espírito humano.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Sua poesia transmite-me muita paz, tranquilidade. Sinto-me grata pelo privilégio de lê-las.
ResponderExcluir