19 dezembro 2009
Nathália
o homem é seu próprio árbitro
e também seu destruidor
não preserva seu meio
só pensa no inteiro, no todo
quer tudo para si
não raciocina
racionaliza
tem gelo por coração
não compartilha
ignora - fecha os olhos
passa de largo
e o pobre estende a mão
inútil - o homem já foi
não é bom samaritano
é homem moderno
jovem rico
insensível
o belo céu azul
de tão triste
agora está cinza
a terra, em cinzas
queimada
magoada
ferida
seus filhos a incendeiam
apagam sua beleza
explodem corais
atóis
montanhas
sonhos
vidas
seres vivos morrem
com eles, o Amor
Mãe-Terra
grandiosa
não chores
ainda há um justo
ainda há uma luz
a esperança vive
no interior desse homem
o certo é incerto
mas a verdade sobrevive
o mal não vencerá
1º julho 2000
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Querido César, estamos passando para desejar um Feliz Natal, Paz e Próspero 2010; agradecendo também pela oportunidade de navegar neste belo blog com lindos poemas que toca a todos.
ResponderExcluirFelicidades!